17 de dez. de 2010

Encerramento

A E.M Profª Amélia Jabace comunica a todos o encerramento das atividades no ano de 2010, retornamos em 2011 com muitas novidades.
Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações.
Boas Férias!!!

Formatura Educação Infantil

29 de nov. de 2010

TEXTO DE ALUNO DO 5º ANO

PALAVRA DE QUEM CONHECE



Eu moro em Passos,
Lá na rua Boiadeiros,
Cidade do interior
Do grande estado mineiro.

Lá na rua Boiadeiros...
Não há nada para criticar,
Tenho apenas um amigo
Para eu poder brincar.

Lá na rua Boiadeiros...
É tudo uma beleza,
Tem fé e tem igreja
Em meio a natureza.

Para encontrar mais belezas,
Não é preciso ir longe demais,
Há diversidade de cascatas...
Isto é que é Minas Gerais!

Cachoeira do Filó,
Aproveito no calor.
Mergulho até no Rio Grande,
Sou um grande nadador.

Porto do Glória é ponto turístico,
Sem a balsa é bem melhor.
Quando olho lá da ponte,
Vejo maravilhas ao redor.

Eu moro em Passos.
Não pretendo ir embora.
Aqui criança é criança.
E progresso não demora.

( Autor: Thadeu Wagner Silva Araújo – 5º ano – sala 6 )

24 de nov. de 2010

Dicas do grande escritor: Augusto Cury

Dicas do grande escritor:Augusto Cury

SETE HÁBITOS
DOS BONS PROFESSORES
E DOS PROFESSORES
FASCINANTES
Educar é ser um artesão da personalidade, um poeta da inteligência, um semeador de idéias.


Bons professores são eloquentes, professores fascinantes conhecem o funcionamento da mente
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver em seus alunos: capacidade
de gerenciar os pensamentos, administrar
as emoções, ser líder de si mesmo, trabalhar
perdas e frustrações, superar conflitos.

Bons professores têm uma boa cultura acadêmica e transmitem com segurança e eloqüência as informações em sala de aula. Os professores fascinantes ultrapassam essa meta. Eles procuram conhecer o funcionamento da mente dos alunos para educar melhor. Para eles, cada aluno não é mais um número na sala de aula, mas um ser humano complexo, com necessidades peculiares.
Os professores fascinantes transformam a informação em conhecimento e o conhecimento em experiência. Sabem que apenas a experiência é registrada de maneira privilegiada nos solos da memória, e somente ela cria avenidas na memória capazes de transformar a personalidade. Por isso, estão sempre trazendo as informações que transmitem para a experiência de vida.
A educação passa por uma crise sem precedentes na História. Os alunos estão alienados, não se concentram, não têm prazer em aprender e são ansiosos. De quem é a culpa? Dos alunos ou dos pais? Nem de uns nem dos outros. As causas são mais profundas. As causas principais são frutos do sistema social que estimulou de maneira assustadora os fenômenos que constróem os pensamentos. Estudaremos esse assunto no tópico a seguir.
O palco da mente dos jovens de hoje é diferente dos jovens do passado. Os fenômenos que estão nos bastidores da mente deles e que produzem pensamentos são os mesmos, mas os atores que estão no palco são distintos. A qualidade e a velocidade dos pensamentos mudaram. Precisamos conhecer alguns papéis da memória e algumas áreas do processo de construção da inteligência para encontrar as ferramentas necessárias e capazes de dar uma reviravolta na educação.
O primeiro hábito de um professor fascinante é entender a mente do aluno e procurar respostas incomuns, diferentes daquelas a que o jovem está acostumado.
A síndrome SPA
A televisão mostra mais de sessenta personagens por hora com as mais diferentes características de personalidade. Policiais irreverentes, bandidos destemidos, pessoas divertidas. Essas imagens são registradas na memória e competem com a imagem dos pais e professores.
Os resultados inconscientes disso são graves. Os educadores perdem a capacidade de influenciar o mundo psíquico dos jovens. Seus gestos e palavras não têm impactos emocionais e, conseqüentemente, não sofrem um arquivamento privilegiado capaz de produzir milhares de outras
emoções e pensamentos que estimulem o desenvolvimento da inteligência. Freqüentemente os educadores precisam gritar para obter o mínimo de atenção.
A maior conseqüência do excesso de estímulos da TV é contribuir para gerar a síndrome do pensamento acelerado, SPA. Nunca deveríamos ter mexido na caixa preta da inteligência, que é a construção de pensamentos, mas, infelizmente, mexemos. A velocidade dos pensamentos não poderia ser aumentada cronicamente. Caso contrário, ocorreriam uma diminuição da concentração e um aumento da ansiedade. É exatamente isso que está acontecendo com os jovens.
A ansiedade da SPA gera uma compulsão por novos estímulos, numa tentativa de aliviá-la. Embora menos intenso, o princípio é o mesmo que ocorre na dependência psicológica das drogas. Os usuários de drogas usam sempre novas doses para tentar aliviar a ansiedade gerada pela dependência. Quanto mais usam, mais dependentes ficam.
Os portadores da SPA adquirem uma dependência por novos estímulos. Eles se agitam na cadeira, têm conversas paralelas, não se concentram, mexem com os colegas. Estes comportamentos são tentativas de aliviar a ansiedade gerada pela SPA.
A educação está falida, a violência e a alienação social aumentaram, porque, sem perceber, cometemos um crime contra a mente das crianças e dos adolescentes. Tenho convicção científica de que a velocidade dos pensamentos dos jovens há um século era bem menor do que a atual, e por isso o modelo de educação do passado, embora não fosse ideal, funcionava.
Precisamos de um novo modelo de educação. No final do livro comentarei dez técnicas para produzirmos uma educação excelente, capaz de eliminar os efeitos negativos da SPA.
Em minhas conferências, freqüentemente pergunto aos professores com mais de dez anos em sala de aula se eles
percebem que os alunos atuais estão mais agitados que os do passado, e a resposta unânime é afirmativa. Precisamos de professores incomuns, que compreendam o anfiteatro da mente humana. De professores comuns o mundo está cheio.
Pensar é excelente, pensar muito é péssimo. Quem pensa muito rouba energia vital do córtex cerebral e sente uma fadiga excessiva, mesmo sem ter feito exercício físico. Este é um dos sintomas da SPA. Os demais sintomas são sono insuficiente, irritabilidade, sofrimento por antecipação, esquecimento, déficit de concentração, aversão à rotina e, às vezes, sintomas psicossomáticos, como dor de cabeça, dores musculares, taquicardia, gastrite. Por que um dos sintomas é o esquecimento? Porque o cérebro tem mais juízo do que nós e bloqueia a memória para pensarmos menos e gastarmos menos energia.
Muitos cientistas não percebem que a SPA é a principal causa da crise na educação mundial. Ela é coletiva, atinge grande parte da população adulta e infantil. Os adultos mais. responsáveis apresentam uma SPA mais forte e, por isso, ficam mais estressados. Por quê? Porque têm um trabalho intelectual mais intenso, pensam mais, são mais preocupados.
A SPA dos alunos faz com que as teorias educacionais e psicológicas do passado quase não funcionem, porque, enquanto os professores falam, os alunos estão agitados, inquietos, sem concentração e, ainda por cima, viajando nos seus pensamentos. Os professores estão presentes na sala de aula e os alunos estão em outro mundo.
As causas da SPA
A síndrome SPA gera uma hiperatividade de origem não-genética. Desde os primórdios da humanidade sempre existiu a hiperatividade genética, caracterizada por uma ansiedade psicomotora, inquietação e agitação do pensamento de fundo metabólico. Por isso, algumas pessoas sempre foram mais ansiosas, teimosas e hiperpensantes do que outras. Mas hoje há uma hiperatividade funcional não-genética - a SPA.
Quais são as causas da SPA? A primeira, como disse, é o excesso de estímulo visual e sonoro produzido pela TV, e que atinge frontalmente o território da emoção. Notem que não estou falando da qualidade do conteúdo da TV, mas do excesso de estímulos, sejam eles bons ou péssimos. A segunda é o excesso de informações. Em terceiro lugar, a paranóia do consumo e da estética, que dificulta a interiorização.
Todas essas causas excitam a construção de pensamentos e geram uma psicoadaptação aos estímulos da rotina diária, ou seja, uma perda do prazer pelas pequenas coisas do dia-a-dia. Os portadores da SPA estão sempre inquietos, tentando garimpar algum estímulo que os alivie.
Com respeito ao excesso de informação, é fundamental saber que uma criança de sete anos de idade da atualidade tem mais informações na memória do que um ser humano de setenta, há um ou dois séculos. Essa avalanche de informações excita de maneira inadequada os quatro grandes fenômenos que lêem a memória e constróem cadeias de pensamentos. Quem tem SPA não consegue gerenciar os pensamentos plenamente, não consegue tranqüilizar sua mente.
O maior vilão da qualidade de vida do homem moderno não é seu trabalho, nem a competição, a carga horária excessiva ou as pressões sociais, mas o excesso de pensamentos. A SPA compromete a saúde psíquica de três formas: ruminando o passado e desenvolvendo sentimento de culpa, produzindo preocupações sobre problemas existenciais e sofrendo por antecipação.
Não basta ser eloqüente. Para ser um professor fascinante é preciso conhecer a alma humana para descobrir ferramentas pedagógicas capazes de transformar a sala de casa e a sala de aula num oásis, e não numa fonte de estresse. E uma questão de sobrevivência, pois, caso contrário, alunos e professores não terão qualidade de vida. E isso já está acontecendo. Vejamos como.
Destruíram a qualidade de vida do professor
Uma revelação chocante. Na Espanha, 80% dos professores estão estressados. Na Inglaterra, o governo está tendo dificuldade de formar professores, principalmente de ensino fundamental e médio, porque poucos querem esta profissão. Nos demais países, a situação é igualmente crítica.
De acordo com pesquisas do instituto Academia de Inteligência, no Brasil, 92% dos professores estão com três ou mais sintomas de estresse e 41% com dez ou mais. E um número altíssimo, indicando que quase a metade dos professores não deveria estar em sala de aula, mas internada numa clínica antiestresse. Compare com este outro número: na população de São Paulo, dramaticamente estressada, 22,9% estão com dez ou mais sintomas.
Os números gritam. Eles indicam que os professores estão quase duas vezes mais estressados do que a população de São Paulo, que é uma das maiores e mais estressantes cidades do mundo. Creio que a situação em qualquer nação desenvolvida é a mesma. Os sintomas que mais se destacam são os ligados à síndrome do pensamento acelerado.
Que tipo de batalha estamos travando para que nossos nobres soldados que se encontram no front - os professores estejam adoecendo coletivamente? Que tipo de educação é esta que estamos construindo e que vem eliminando a boa qualidade de vida de nossos queridos mestres? Damos valor ao mercado de petróleo, de carros, de computadores, mas não percebemos que o mercado da inteligência está falindo.
Não apenas os salários e a dignidade dos professores precisam ser resgatados, mas também a sua saúde. Professores e alunos estão coletivamente com a síndrome SPA.
Um pedido aos professores fascinantes: por favor, tenham paciência com seus alunos. Eles não têm culpa dessa agressividade, alienação e agitação em sala de aula. Eles são vítimas. Detrás dos piores alunos há um mundo a ser descoberto e explorado.
Há uma esperança no caos. Precisamos construir a escola dos nossos sonhos. Aguarde!
Bons professores possuem metodologia, professores fascinantes possuem sensibilidade
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: auto-estima, estabilidade, tranqüilidade, capacidade de contemplaçã do belo, de perdoar, de fazer amigos, de socializar.
Bons professores falam com a voz, professores fascinantes falam com os olhos. Bons professores são didáticos, professores fascinantes vão além. Possuem sensibilidade para falar ao coração dos seus alunos.
Seja um professor fascinante. Fale com uma voz que expresse emoção. Mude de tonalidade enquanto fala. Assim, você cativará a emoção, estimulará a concentração e aliviará a SPA dos seus alunos. Eles desacelerarão seus pensamentos e viajarão no mundo das suas idéias. Um fascinante professor de matemática, química ou línguas é alguém capaz de conduzir seus alunos numa viagem sem sair do lugar. Toda vez que dou uma conferência, procuro fazer com que meus ouvintes viajem, reflitam sobre a vida, caminhem dentro de si mesmos, saiam do lugar-comum.
Um professor fascinante é mestre da sensibilidade. Ele sabe proteger a emoção nos focos de tensão. O que significa isso? Significa não deixar que a agressividade e as atitudes impensadas dos seus alunos roubem sua tranqüilidade. Entende que os fracos excluem, os fortes acolhem, os fracos condenam, os fortes compreendem. Ele procura acolher seus alunos e compreendê-los, mesmo os mais difíceis.
Enxergue o mundo com os olhos de uma águia. Veja por vários ângulos a educação. Entenda que somos criadores e vítimas do sistema social que valoriza o ter e não o ser, a estética e não o conteúdo, o consumo e não as idéias. No que depender de nós, devemos dar nossa parcela de contribuição para gerar uma humanidade mais saudável.
Não esqueça que você não é apenas um pilar da escola clássica, mas um pilar da escola da vida. Tenha consciência de que os computadores podem gerar gigantes na ciência, mas crianças na maturidade.
Os educadores, apesar das suas dificuldades, são insubstituíveis, porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos altruístas, enfim, todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por máquinas, e sim por seres humanos.
Bons professores educam a inteligência lógica, professores fascinantes educam a emoção. Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: segurança, tolerância, solidariedade, perseverança, proteção contra os estímulos
estressantes, inteligência emocional e interpessoal.
Bons professores ensinam seus alunos a explorar o mundo em que estão, do imenso espaço ao pequeno átomo. Professores fascinantes ensinam os alunos a explorar o mundo que são, o seu próprio ser. Sua educação segue as notas da emoção.
Os professores fascinantes sabem que trabalhar com a emoção é mais complexo do que trabalhar com os mais intricados cálculos da física e da matemática. A emoção pode transformar ricos em paupérrimos, intelectuais em crianças, poderosos em frágeis seres.
Eduque a emoção com inteligência. E o que é educar a emoção? E estimular o aluno a pensar antes de reagir, a não ter medo do medo, a ser líder de si mesmo, autor da sua história, a saber filtrar os estímulos estressantes e a trabalhar não apenas com fatos lógicos e problemas concretos, mas também com as contradições da vida.
Educar a emoção também é se doar sem esperar retorno, ser fiel à sua consciência, extrair prazer dos pequenos estímulos da existência, saber perder, correr riscos para transformar os sonhos em realidade, ter coragem para andar por lugares desconhecidos. Quem teve o privilégio de educar a emoção em sua juventude?
Infelizmente, mergulhamos na sociedade sem qualquer preparo para viver. Somos vacinados desde a infância contra uma série de vírus e bactérias, mas não recebemos nenhuma vacina contra as decepções, frustrações e rejeições. Quantas lágrimas, doenças psíquicas, crises no relacionamento e até suicídios poderiam ser evitados com a educação da emoção?
Sem a educação da emoção podemos gerar pelo menos três resultados. Alguns se tornam insensíveis, têm traços de uma personalidade psicopata. Eles possuem uma emoção insensível, e por isso ofendem e machucam os outros, mas não sentem a dor deles, não pensam nas conseqüências dos seus comportamentos.
Outros, ao contrário, se tornam hipersensíveis. Vivem intensamente a dor dos outros, se doam sem limites, se preocupam demais com a crítica alheia, não têm proteção emocional. Uma ofensa estraga o dia, o mês e até a vida. As pessoas hipersenstveis costumam ser excelentes para os outros, mas péssimas para si mesmas.
Outros, ainda, são alienados, não ferem os outros, mas não pensam no futuro, não têm sonhos, metas, deixam a vida levá-los, vivem um conformismo doentio.
As escolas não estão conseguindo educar a emoção. Elas estão gerando jovens insensíveis, hipersensíveis ou alienados. Precisamos formar jovens que tenham uma emoção rica, protegida e integrada.
Bons professores usam a memória como depósito de informações, professores
fascinantes usam-na como suporte da arte de pensar
Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: pensar antes de reagir, expor e não impor as idéias, consciência crítica, capacidade de debater, de questionar, de trabalhar em equipe.
Bons professores usam a memória como armazém de informações, professores fascinantes usam a memória como suporte da criatividade. Bons professores cumprem o conteúdo programático das aulas, professores fascinantes também cumprem o conteúdo programático, mas seu objetivo fundamental é ensinar os alunos a serem pensadores e não repetidores de informações.
A educação clássica transformou a memória humana num banco de dados. A memória não tem essa função. Como disse, grande parte das informações que recebemos nunca será recordada. Ocupamos um espaço precioso da memória com informações pouco úteis e até inúteis.
Os professores e os psicólogos juram que existe lembrança, mas, como já dissemos, este é um dos grandes pilares falsos em que se apóiam a psicologia e as ciências da educação. Não existe lembrança pura do passado, mas reconstrução do passado com micro ou macrodiferenças.
Quantos pensamentos nós produzimos ontem? Milhares! De quantos conseguimos nos lembrar com a cadeia exata de verbos, substantivos, adjetivos? Talvez de nenhum. No entanto, se procurarmos recordar as pessoas, os ambientes e as circunstâncias com os quais nos relacionamos, reconstruiremos milhares de outros pensamentos, não exatamente os mesmos que pensamos ontem.
Concluímos que o objetivo da memória não é dar suporte para a lembrança, mas para a reconstrução criativa do passado. Só existe lembrança pura das informações destituídas de experiências sociais e emocionais, ou seja, das informações lógicas, como os números. Mesmo assim, o resgate dessas lembranças envolve emoções sutis subjacentes. Por isso, em alguns momentos, temos maior ou menor habilidade para resolver cálculos matemáticos.
A memória clama para que o ser humano seja criativo, mas a educação clássica clama para que ele seja repetitivo. A memória não é um banco de dados nem nossa capacidade de pensar é uma máquina de repetir informações, como as pobres máquinas dos computadores.
A memória dos computadores é escrava de estímulos programados. A memória humana é um canteiro de informações e experiências para que cada um de nós produza um fantástico mundo de idéias.
Um membro da tribo africana tem o mesmo potencial intelectual de um cientista de Harvard. Muitos consideram que Einstein foi o maior cérebro do século XX. Mas, como um dos raros cientistas que produziu conhecimento sobre o processo de construção de pensamentos, tenho convicção de que um membro das tribos indígenas do Amazonas tem o mesmo potencial intelectual que Einstein.
Todos possuímos um corpo de fenômenos que, em milésimos de segundos, lê os campos da memória e produz o espetáculo dos pensamentos. Só não produzimos grandes idéias, pensamentos inusitados, criações surpreendentes porque engessamos a arte de pensar.
Durante os dois primeiros anos do ensino médio, eu tinha apenas dois cadernos e quase nada estava escrito neles. Era difícil me adaptar a uma educação que não provocava minha inteligência. Alguns, naquela época, vendo meu aparente desinteresse, achavam que eu não seria nada na vida. Mas, dentro de mim, havia uma explosão de idéias. Pensar era uma aventura que me encantava.
Hoje tenho mais de cinco mil páginas escritas, e a minoria está publicada. Meus livros são estudados por cientistas e lidos por centenas de milhares de pessoas em todo o mundo. No entanto, estou convicto de que não tenho uma inteligência privilegiada. Todos temos uma mente especial. Aonde chegamos depende do quanto libertamos a arte de pensar.
Abrindo as janelas da inteligência.
As provas escolares que estimulam os alunos a repetir informações, além de pouco úteis, são freqüentemente prejudiciais, pois engessam a inteligência. As provas deveriam ser abertas, promover a criatividade, estimular o desenvolvimento do livre pensamento, cultivar o raciocínio esquemático, expandir a capacidade de argumentação dos alunos. Os testes e as perguntas fechadas deveriam ser evitados ou pouco usados como provas escolares.
Nas provas deveria ser valorizado qualquer raciocínio esquemático, qualquer idéia organizada, mesmo que estivessem completamente errados em relação à matéria dada. É possível dar nota máxima para um raciocínio brilhante baseado em dados errados. Isso valoriza pensadores. A exigência de detalhes só deveria ser solicitada aos especialistas na universidade e não no ensino fundamental e médio.
Em meu livro Revolucione Sua Qualidade de Vida, falo sobre a memória de uso contínuo ou memória consciente -MUC - e a memória existencial ou inconsciente - ME. A grande maioria das informações, talvez mais de 90%, que registramos na MUC nunca será recordada. Elas vão para a periferia da memória, para a ME, e serão reeditadas (substituídas) ou transferidas para arquivos pouco acessados nos porões do inconsciente.
As informações mais úteis são aquelas transformadas em conhecimento e que, por sua vez, são transformadas em experiências na MUC. Quando tratar da escola dos nossos sonhos, indicarei ferramentas para estimular a arte de pensar.
No passado, o conhecimento dobrava em dois ou três séculos. Atualmente, o conhecimento dobra a cada cinco anos. No entanto, onde estão os pensadores? Estamos assistindo ao fim dos pensadores nas escolas, nas universidades e até nos cursos de pós-graduação. Multiplicamos o conhecimento, mas não os homens que pensam.
Os alunos que vão mal nas provas, hoje, poderão se tornar excelentes cientistas, executivos e profissionais no futuro. Basta que os estimulemos. Estimule seus alunos a abrir as janelas da mente, a ter ousadia para pensar, questionar, debater, romper paradigmas.
Este é um excelente hábito. Professores fascinantes formam pensadores que são autores da sua história.
Bons professores são mestres temporários, professores fascinantes são mestres
inesquecíveis. Este hábito dos professores fascinantes contribui
para desenvolver: sabedoria, sensibilidade, afetividade, serenidade, amor pela vida, capacidade de falarao coração, de influenciar pessoas.
Um bom professor é lembrado nos tempos de escola. Um professor fascinante é um mestre inesquecível. Um bom professor procura os alunos, um professor fascinante é procurado por eles. Um bom professor é admirado, um professor fascinante é amado. Um bom professor se preocupa com as notas dos seus alunos, um professor fascinante se preocupa em transformá-los em engenheiros de idéias.
Ser um mestre inesquecível é formar seres humanos que farão diferença no mundo. Suas lições de vida marcam para sempre os solos conscientes e inconscientes dos seus alunos. O tempo pode passar e as dificuldades podem surgir, mas as sementes de um professor fascinante jamais serão destruídas.
Tenho investigado a vida de grandes pensadores como Confúcio, Buda, Platão, Freud, Einstein. Todos eles foram mestres inesquecíveis, porque estimularam seu íntimo a velejar para dentro de si mesmos. Na coleção de livros Análise da Inteligência de Cristo (Cury, 2000), tive a oportunidade de investigar os pensamentos de Jesus Cristo, bem como sua capacidade de proteger a emoção, e sua habilidade de trabalhar nos solos da inteligência dos seus discípulos.
Apesar das minhas limitações, fiz uma análise psicológica e não teológica da sua personalidade. Os resultados foram extraordinários. Talvez, pela primeira vez, textos referentes a Jesus Cristo tenham sido adotados em faculdades de psicologia, pedagogia e direito.
Aparentemente, ele morreu como o mais derrotado dos homens, pois o mais forte dos seus discípulos o negou e os demais o abandonaram. Mas ninguém é derrotado quando suas sementes são enterradas. As sementes que ele plantou nos solos da memória dos seus discípulos inspiraram a inteligência, libertaram a emoção, romperam o cárcere do medo, fizeram dos jovens galileus, tão despreparados para a vida, uma casta de finos pensadores.
A conclusão a que cheguei é que Jesus Cristo se tornou o mestre inesquecível não por atos sobrenaturais, mas porque arejou o anfiteatro da mente humana com habilidade ímpar. Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para tornar grandes os pequenos. Independentemente de religião, os que amam a educação devem estudá-lo.
Excelentes escolas têm gerado alunos com problemas. No passado, as escolas da periferia não conseguiam ajudar seus "alunos-problemas". Hoje, boas escolas que usam teorias respeitáveis, como a do construtivismo e das inteligências múltiplas, têm sido incapazes de formar coletivamente jovens sábios e lúcidos.
Seja um mestre fascinante. Inspire a inteligência dos seus alunos, leve-os a enfrentar seus desafios e não apenas a ter cultura informativa. Estimule-os a gerenciar seus pensamentos e a ter um caso de amor com a vida.
Não se cale sobre sua história, transmita suas experiências de vida. As informações são arquivadas na memória, as experiências são cravadas no coração.
Bons professores corrigem comportamentos, professores
fascinantes resolvem conflitos em sala de aula. Este hábito dos professores fascinantes contribui para desenvolver: superação da ansiedade, resolução
de crises interpessoais, socialização, proteção emocional,
resgate da liderança do eu nos focos de tensão.
Bons professores corrigem os comportamentos agressivos dos alunos. Professores fascinantes resolvem conflitos em sala de aula. Entre corrigir comportamentos e resolver conflitos em sala de aula há uma distância maior do que imagina a nossa nobre educação.
Resolver conflitos em sala de aula é um tema novo em muitos países. Só agora alguns países europeus e os EUA estão despertando para isso. Já faz algum tempo que tenho comentado em congressos que os pais e professores precisam se equipar para resolver conflitos entre seus filhos e alunos.
Em primeiro lugar, é preciso conhecer, como comentei, a síndrome SPA. Em segundo, os professores necessitam proteger sua emoção diante do calor dos conflitos dos alunos, caso contrário um atrito poderá desgastá-los profundamente. Neste caso, a escola se tornará um deserto e os professores contarão nos dedos os dias que faltam para a aposentadoria.
Em terceiro lugar, diante de qualquer atrito, ofensa ou crise entre os alunos ou dos alunos com o professor, a melhor resposta é não dar resposta alguma. Nos primeiros trinta segundos em que estamos tensos, cometemos nossos piores erros, nossas piores atrocidades. No calor da tensão, seja amigo do silêncio, respire fundo.
Por que usar a ferramenta do silêncio? Porque emoção tensa fecha o território de leitura da memória, obstruindo a construção de cadeias de pensamentos. Deste modo, reagimos por instinto, como os animais, e não com a inteligência.
Em quarto lugar, procure não dar uma lição de moral em quem foi agressivo. Este procedimento é usado desde a idade da pedra, e não é eficaz, não gera um momento educacional, pois a emoção do agressor está tensa, e sua inteligência, obstruída.
O que fazer? Usar a ferramenta que já comentei quando falei sobre os pais. Encante sua classe com gestos inesperados. Surpreenda seus alunos. Assim você irá resolver conflitos em sala de aula. Como? Leve-os a pensar, a mergulhar dentro de si mesmos, a se confrontar consigo mesmos. Não é uma tarefa fácil, mas é possível. Vejamos como.
Um tapa com luva de pelica direto no coração
Certa vez, alguns alunos conversavam no fundo da sala. A professora de línguas pediu silêncio, mas eles continuaram. Ela foi mais enfática, chamou a atenção de um aluno que falava alto. Ele foi agressivo com ela. Gritou: "Você não manda em mim! Eu pago para você trabalhar!" O clima ficou tenso.
Todos esperaram que a professora gritasse com o aluno, ou o expulsasse da classe. Em vez disso, ela ficou em silêncio, relaxou, diminuiu sua tensão e libertou sua imaginação. Em seguida, contou-lhes uma história que aparentemente não tinha nada a ver com o clima de agressividade.
Contou a história das crianças e dos adolescentes judeus que foram presos nos campos de concentração nazista e perderam todos os seus direitos. Não podiam ir às escolas, brincar nas ruas, visitar os amigos, dormir numa cama quentinha e se alimentar com dignidade. O alimento era estragado, e eles dormiam como se fossem objetos amontoados num depósito. O que era pior, não podiam abraçar seus pais. O mundo desabou sobre eles.
Eles choravam e ninguém os consolava. Tinham fome e ninguém os saciava. Gritavam pelos pais, mas ninguém os ouvia. Na frente deles apenas havia cães, guardas e cercas de arame farpado. A professora contou o que foi um dos maiores crimes já cometidos na nossa história. Roubaram os direitos humanos e a vida desses jovens. Mais de um milhão de crianças e adolescentes morreram.
Depois de contar essa história, a professora não precisou falar muito. Olhou para a classe e disse: "Vocês têm escola, amigos, professores que os amam, o carinho dos seus pais, um alimento gostoso na sua mesa, mas será que vocês os valorizam?" Ela resolveu conflitos em sala de aula levando-os a se colocar no lugar dos outros e a pensar na grandeza dos direitos humanos.
Ela não precisou chamar a atenção do aluno que a ofendera. Sabia que não adiantaria corrigir seu comportamento, e queria levá-lo a ser um pensador. Ele ficou em completo silêncio. Voltou para casa e nunca mais foi o mesmo, pois compreendeu que tinha muitas coisas belas que não valorizava.
Pais e professores estão perdidos no mundo das suas salas. Os professores estão confusos dentro da sala de aula. Os pais estão sem direção dentro da sala de casa. Não podemos aceitar que o lugar em que os jovens menos aprendam experiências de vida seja dentro desses dois ambientes.
Aprendam a dar tapas com luva de pelica no coração emocional de quem vocês amam. Precisamos acordar nossas crianças e nosso jovens para a vida. O afeto e a inteligência curam as feridas da alma, reescrevem as páginas fechadas do inconsciente.
Bons professores educam para uma profissão, professores fascinantes educam para a vida. Este hábito dos professores fascinantes contribui
para desenvolver: solidariedade, superação de conflitos
psíquicos e sociais, espírito empreendedor, capacidade de
perdoar, de filtrar estímulos estressantes, de escolher, de questionar, de estabelecer metas.
Um bom professor educa seus alunos para uma profissão, um professor fascinante os educa para a vida. Professores fascinantes são profissionais revolucionários. Ninguém sabe avaliar o seu poder, nem eles mesmos. Eles mudam paradigmas, transformam o destino de um povo e um sistema social sem armas, tão-somente por prepararem seus alunos para a vida através do espetáculo das suas idéias.
Os mestres fascinantes podem ser desprezados e ameaçados, mas sua força é imbatível. São incendiários que inflamam a sociedade com o calor da sua inteligência, compaixão e singeleza. São fascinantes porque são livres, são livres porque pensam, pensam porque amam solenemente a vida.
Seus alunos adquirem um bem extraordinário: consciência crítica. Por isso, não são manipulados, controlados, chantageados. Num mundo de incertezas, eles sabem o que querem.
Os professores fascinantes são promotores de auto-estima.
Dão uma atenção especial aos alunos desprezados, tímidos e que recebem apelidos pejorativos. Sabem que eles podem ser encarcerados por seus traumas. Por isso, como poetas da vida, estendem a sua mão e mostram-lhes sua capacidade interior. Estimulam-nos a usar a dor como adubo para seu crescimento. Deste modo, eles os preparam para sobreviver nas tormentas sociais.
Formando empreendedores.
Os professores fascinantes objetivam que seus alunos sejam lideres de si mesmos. Proclamam de diversas formas em sala de aula aos seus alunos: "Que vocês sejam grandes empreendedores. Se empreenderem, não tenham medo de falhar. Se falharem, não tenham medo de chorar. Se chorarem, repensem a sua vida, mas não desistam. Dêem sempre uma nova chance a si mesmos.'
Quando as dificuldades abatem seus alunos, quando a economia do país está em crise ou os problemas sociais se avolumam, eles novamente proclamam: "Os perdedores vêem os raios. Os vencedores vêem a chuva, e com ela a oportunidade de cultivar. Os perdedores paralisam-se diante de suas perdas e frustrações. Os vencedores vêem a oportunidade de mudar tudo de novo. Nunca desista dos seus sonhos."
Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para não terem medo de falhar, mas medo de não tentar. Ensine-os a conquistar experiências originais, através da observação de pequenas mudanças e da correção de grandes rotas. Novos estímulos estabelecem uma relação com a estrutura cognitiva prévia, gerando novas experiências (Piaget, 1996). Novas experiências propiciam um crescimento intelectual.
Leve os jovens a ter flexibilidade no trabalho e na vida, pois só não muda de idéia quem não é capaz de produz'-Ia. Leve-os a extrair de cada lágrima uma lição de vida.
Se não reconstruirmos a educação, as sociedades modernas se tornarão um grande hospital psiquiátrico. As estatísticas estão demonstrando que o normal é ser estressado, e o anormal é ser saudável.

Teatro: JC (Jornal Cidadão)

JC - JORNAL CIDADÃO

( Coloca-se o CD – vinheta do Jornal nacional)

APRESENTADOR 1 – Bom dia! Começa agora o Jornal Cidadão.

APRESENTADOR 2 – A E.M.Profª Amélia Jabace trabalha com os alunos o Programa “O Caráter Conta”.

APRESENTADOR 1 – Edileuza Pasquale, irmã bastarda do famoso professor de Português, Pasquale, fala sobre cidadania.

APRESENTADOR 2 – Crianças do bairro da Penha em Passos, dão uma lição de cidadania.

APRESENTADOR 1 – A E.M.Profª Amélia Jabace trabalha o Programa “O Caráter Conta”, veja na reportagem de Denise Escalabrini.

DENISE – Estamos em frente a E.M.Profª Amélia Jabace e vamos falar com a aluna Gisele.
Gisele, o que é o programa “O Caráter Conta”?

GISELE – É um programa que tem o objetivo de resgatar os valores como: respeito, sinceridade, cidadania e outros. Através destes valores, nós podemos melhorar a nossa vida.

DENISE – Gisele, você acha importante estudar sobre valores e caráter na escola?

GISELE – Claro que é importante. Eu vejo muitos colegas meus que já estão mudando de comportamento e é por causa da escola.

DENISE – Obrigada, Gisele.
A família não está conseguindo cumprir o seu papel na formação dos filhos, ainda bem que a escola pode colaborar para formar o cidadão. Denise Escalabrini para o Jornal Cidadão.

APRESENTADOR 2 – A nossa entrevistada de hoje é Edileuza Pasquale, irmã bastarda do famoso professor de Português, Pasquale. Veja a matéria com Daniele Garcia.

DANIELE GARCIA – Bom dia, estamos aqui na ilustre presença de Edileuza Pasquale, irmã bastarda do professor Pasquale. Edileuza, vamos falar um pouco sobre cidadania e responsabilidade. Para você, o que é cidadania?

EDILEUZA – Olha, cidadania é a capacidade de ser cidadão e colaborar para melhorar a sua cidade e o seu país. Por exemplo:
É saber que jogar lixo na rua, não pode!
Proteger o meio ambiente, pode!
Desrespeitar as leis, não pode!
Escolher bem na hora da eleição, pode!
Vender o seu voto, não pode!
DANIELE GARCIA – Edileuza, e a responsabilidade? Você acha que é possível ensinar isto para crianças?
EDILEUZA – É possível sim, basta que os pais e os professores mostrem responsabilidade através de seus exemplos. Todos devem sempre lembrar que:
Conhecer e cumprir seu dever, pode!
Desistir ou ser preguiçoso, não pode!
Agir com raiva e vingança, não pode!
Dar bons exemplos e trabalhar bastante, pode!
DANIELE GARCIA – Obrigada pelas dicas, Edileuza. Daniele Garcia para o Jornal Cidadão.
APRESENTADOR 1 – Crianças no bairro da Penha dão uma lição de cidadania. Vejam a matéria com o repórter Gustavo Amorim.
GUSTAVO AMORIM – Estamos na Avenida da Penha e a cena que vemos é um grande exemplo de cidadania. ( cena: crianças limpando uma praça)
Vejam, crianças recolhem os lixos da praça e colam cartazes pedindo a colaboração da comunidade para que não haja destruição desse espaço. Vou conversar com uma das crianças.
Por que vocês estão limpando a praça? Isto não é obrigação da prefeitura?

CRIANÇA – Esta praça é o cantinho onde brincamos, mas está abandonada e os adultos jogam lixo. Sabemos que é serviço da prefeitura mantê-la limpa, mas como isto não acontece e a praça também é nossa, resolvemos fazer a limpeza e pedir ajuda à comunidade.
GUSTAVO AMORIM – Muito bem, crianças, parabéns pela iniciativa!
E que o exemplo destas crianças possa contagiar a comunidade. Gustavo Amorim para o Jornal Cidadão.

APRESENTADOR 2 – E o Jornal Cidadão fica por aqui, um bom dia a todos
APRESENTADOR 1 – Bom dia e até o nosso próximo Jornal Cidadão!
( Coloca-se a vinheta do Jornal Nacional )


Texto: Margarete Alves de Oliveira

9 de out. de 2010

O Circo chegou!!!!!!!!!!!

Ser Professor...

O valor de ser Educador

Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.